quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

अ sabedoria


Sabedoria (em grego Σοφία, "sofía") é o que detém o "sábio" (em grego σοφός, "sofós"). Desta palavra derivam várias outras, como por exemplo, φιλοσοφία -"amor à sabedoria" (filos/sofia).

Há também o termo "Phronesis" - usado por Aristóteles na obra Ética a Nicômaco para descrever a "sabedoria prática", ou a habilidade para agir de maneira acertada".

É um conceito diferente de "inteligência" ou de "esperteza".

Mesmo para "sophia" há conceitos diferentes: muitos fazem distinção entre a "sabedoria humana" e a "sabedoria divina" (teosofia).

Sabedoria humana seria a capacidade que ajuda o homem a identificar seus erros e os da sociedade e corrigi-los.

Sabedoria divina será provavelmente a capacidade de aprofundar os conhecimentos humanos e elaborar as versões do Divino e questões semelhantes.

Na Bíblia Sagrada (versão revista da tradução de João Ferreira de Almeida) pode-se encontrar, dentre muitos outros, os seguintes versículos referentes à sabedoria:

"Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada." (Tiago 1:5)

"Feliz é o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire entendimento; pois melhor é o lucro que ela dá do que o lucro da prata, e a sua renda do que o ouro". (Prov. 3:13-14)

No estudo da Filosofia temos a figura de Sócrates.

Sócrates deve ter nascido em 470 a. C, em Atenas, e morreu 390 a.C. Era filho do escultor Sofronisco e da parteira Fenarete. Tudo o que sabemos sobre ele se deve a Platão, seu discípulo. Segundo Platão (Teeteto, 149 a), Sócrates comparou a sua obra de mestre à arte da mãe.

Sócrates é uma das principais figuras da Filosofia Antiga e um dos filósofos mais conhecidos de toda a História da Filosofia. No entanto, deste grande mestre do pensamento nada ficou, por si, escrito.

Fez a sua educação em Atenas, terá estudado geometria e astronomia. Ter-se-á ausentado, de Atenas, apenas por três vezes para cumprir os seus deveres de soldado e participou nas batalhas de Potideia, Délios e Anfípolis. No entanto, aquele que é considerado o pai da Filosofia, nunca participou da vida política.

Todavia, sabe-se que se dedicou, sobretudo, ao ensino e ao conhecimento da virtude. A sua pedagogia visava libertar a consciência da opinião errada e da opinião dos outros, no sentido da descoberta, por si mesmo, da verdade.

Ele entendia a investigação filosófica como um exame incessante de si próprio e dos outros।

*A sabedoria é o tema inicial।


Sócrates nos ensina o pensamento: “Conhece-te a ti mesmo”. E fez do filosofar um exame incessante de si próprio e dos outros: «de si próprio em relação aos outros, dos outros em relação a si próprio.»

A saberia tem um laço estreito com a humildade. Reconhecer que não se sabe o suficiente é um ótimo passo para o sábio. O sábio que não tem humildade é amaldiçoado com a prepotência que o impede da busca pelo conhecimento.

Para isso devemos conhecer a “Tábua Rasa” nome por que é conhecida a analogia utilizada por Aristóteles, mas por vezes também associada ao filósofo empirista inglês John Locke para ilustrar a ideia de que todo o conhecimento tem origem na experiência.

Locke compara a nossa mente a uma folha de papel em branco, ou a uma superfície completamente lisa e sem qualquer sinal nela inscrito ("tabula rasa", em latim), mas onde as impressões colhidas do exterior pelos nossos sentidos deixam as suas marcas.

É a partir dessas impressões - que a nossa mente se limita a organizar - que se formam todas as ideias, mesmo as mais abstratas. Não há, pois, conhecimentos a priori nem ideias inatas. Todo o conhecimento é adquirido através dos sentidos.

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